Para já, são 140 os doces portugueses que integram a lista dos candidatos à vitória na edição deste ano das “7 Maravilhas”, desta feita dedicada aos pecados da gula nacionais. Uma lista de nomeados que sai do veredito do painel de especialistas que integra 140 personalidades de diferentes regiões do país.

Entre os pitéus agora conhecidos e que irão a votação pública em programas de televisão transmitidos pela RTP1, encontramos os Bolos pé de torresmo, o doce de Vinagre, as Esperanças, o Malamanhado (dos Açores), a Aletria de Mugasa, os Bairradinos, as Barrigas de Freira, os Ovos moles (Aveiro), o Bolo folhado, o Pão de rala, os Pastéis de grão (Beja), os Beneditinos de São Bento, as Isabelinhas (Braga), os Cenelões de Peredo dos Castelhanos, a Bola doce mirandesa (Bragança), a Broa de mel, os Cartuchos de amêndoa de Cernache do Bonjardim,as Tigeladas (Castelo Branco),  o Arroz doce do Baixo Mondego, a Broa de abóbora, o Manjar branco (Coimbra).

“7 Maravilhas de Portugal” voltam à mesa e em setembro ficaremos a conhecer os melhores doces nacionais
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Um elenco que continua com o Doce de escrecioneira, a Escarapiada, a Gadanha (Évora), as Almofadinhas de batata-doce de Aljezur, o Branquinho, o Doce fino, o Morgado (Faro), as Amêndoas doces, as Cavacas de Pinhel (Guarda), as Cornucópias de Alcobala, os Esses de Peniche, a Renda doce (Leiria), as Areias de Cascais, a Marmelada branca de Odivelas, o Pastel de nata (Lisboa), o Alfarol, o Bolo preto (Madeira), os Barquinhos, o Bolo de torresmo de Sousel (Portalegre), as Bolachas de Santa Escolástica, as Cavacas de Margaride (Porto), as Celestes de Santa Clara, o Bolo do arco, a Palha de Abrantes (Santarém), o Bombom de Moscatel, os Bolos de pinhão, as Queijadas do Torrão (Setúbal), os Bolinhos de Trás-da-Matriz, o Bolo de mel das terras da Nóberga (Viana do Castelo), as Cristas de galo (Vila Real), os Alforges de S. Frei Gil, o Folar de Vouzela (Viseu).

A lista completa dos doces vencedores encontra-se publicada na página das “7 Maravilhas – Doces de Portugal”. Um elenco que para o presidente da iniciativa, Luís Segadães, “permite valorizar e destacar não só a pastelaria nacional, como as profissões a ela associada. Por isso vamos inclusive desafiar os candidatos à profissão de pasteleiro a criar um doce, com sete camadas, os sete sabores mais representativos do nosso país, de forma a estimular a criatividade e o gosto dos jovens cozinheiros por esta área, cada vez mais criativa e desafiante em Portugal. Vai ser um concurso dentro do concurso, em parceria com o Turismo de Portugal”.

Uma novidade desta edição é a existência de um Grande Júri, órgão de deliberação constituído por sete figuras do espaço mediático, que será responsável pela repescagem de oito candidatos que se irão juntar aos 20 pré-finalistas apurados pelo público, resultando numa lista de 28 pré-finalistas.

Os 28 pré-finalistas são divididos por sorteio pelas duas semifinais, nos dias 24 e 31 de agosto, dois programas em direto na RTP1, transmitidos em horário nobre. Em cada semifinal são apurados os sete doces, aqueles que tenham mais votos contabilizados. Nesta fase os sete elementos do Grande Júri assumem grande preponderância, comentando e provando os Doces.

Recorde-se que a Gala Finalíssima decorre a 7 de setembro de 2019 e será transmitida pela RTP1, em horário. Dos 14 finalistas apurados vão ser eleitos sete doces.