“Desde o início da epidemia [agosto de 2018], o número acumulado de casos é de 3.178, dos quais 3.066 confirmados e 112 prováveis. No total houve 2.126 mortes (2.014 confirmadas e 112 prováveis) e 981 pessoas curadas”, lê-se num boletim divulgado na quinta-feira sobre a evolução da epidemia nas províncias de Kivu Norte e Ituri.

As autoridades de saúde da RDCongo vão introduzir, em meados de outubro, uma segunda vacina experimental para prevenir infeções pelo vírus do Ébola, anunciou a Organização Mundial de Saúde (OMS) na segunda-feira.

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A nova vacina, fabricada pela multinacional Johnson & Johnson, será administrada, em duas doses com 56 dias de intervalo, a populações em risco em áreas onde não existe transmissão ativa do Ébola como uma ferramenta adicional para alargar a cobertura contra o vírus.

“A segunda vacina ajudará a assegurar que temos uma ferramenta adicional para prevenir o alastramento da epidemia e uma ferramenta potencial para proteger as populações antes que a doença atinja as áreas em risco”, de acordo com a diretora da OMS para África, Matshidiso Moeti.

A vacina da Johnson & Johnson irá complementar a atual vacina, fabricada pela multinacional Merck, que, segundo a OMS, se tem revelado “altamente eficaz e segura”, tendo ajudado a proteger milhares de vidas.

Esta vacina continuará a ser administrada a todas as pessoas com risco elevado de infeção pelo vírus do Ébola, incluindo todas aquelas que tenham estado em contacto com doentes confirmados.

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Mais de 220 mil pessoas foram já vacinadas durante a atual epidemia de Ébola na RDCongo.

Em maio, o grupo de especialistas da OMS em imunização (SAGE, na sigla em inglês) recomendou o ajustamento das doses da vacina da Merck, bem como a avaliação da introdução de uma segunda vacina.

Foi ainda recomendada a criação de estações de vacinação móveis, para contornar os problemas de insegurança no país, e o aumento de pessoas abrangidas pela vacinação nas comunidades com transmissão ativa.