Neste domingo registaram-se mais 15 mortos, aumentando o total de óbitos por covid-19 para 35.707, de acordo com a mesma fonte.

A região mais afetada pela pandemia continua a ser a Lombardia, seguindo-se Veneto, Campânia e Lácio, onde fica a capital, Roma.

Itália, que decretou o estado de emergência a 21 de fevereiro, é o segundo país europeu mais afetado pela pandemia de covid-19, depois do Reino Unido.

Segundo um balanço feito pela agência francesa AFP, a pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 957.948 mortos e mais de 30,8 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, desde que um novo coronavírus foi detetado no final de dezembro, na China.

Hoje e segunda-feira os italianos vão pela primeira vez às urnas desde o início da pandemia, para eleger os governos de sete das 20 regiões e votar em referendo a redução em um terço do número de deputados.

Inicialmente programadas para o final de março, estas duas eleições foram adiadas várias vezes devido à pandemia. O Governo italiano optou por distribuir a votação por dois dias para evitar multidões.

Todos os olhos estão voltados para três das regiões, onde uma vitória da direita pode abalar o Governo do primeiro-ministro, Giuseppe Conte, apoiado pela coligação entre o Movimento 5 Estrelas (M5S, antissistema) e o Partido Democrata (PD, centro-esquerda).

As três regiões em questão são Campânia, Apúlia e principalmente Toscânia, bastião da esquerda há mais de meio século e onde as urnas colocam candidatos da esquerda e da coligação de direita (que inclui partidos de extrema-direita) muito próximos.