Em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, António Costa referiu que 89 por cento da população já tem completo o esquema primário de vacinação e para os grupos etários acima dos 65 anos, há "uma cobertura de dose de reforço de 83%".

A média diária de administração de vacinas situa-se em "84 mil doses" por dia, referiu.

O primeiro-ministro apontou ainda a "subida muito significativa da testagem" verificada desde o início de dezembro, mês em que se realizaram "cinco milhões de testes", com um recorde de mais de 402 mil testes no dia 30 de dezembro.

A realização "de forma massiva" de testes tem sido "um instrumento fundamental para a deteção precoce de situações de infeção e conter o ritmo de transmissibilidade da doença".

Referindo-se ao que os especialistas ouvidos pelo Governo disseram na reunião realizada no Infarmed na quarta-feira, o primeiro-ministro salientou que a variante ómicron do coronavírus SARS-CoV-2 é agora "absolutamente dominante" em Portugal, encontrando-se em "90% dos casos positivos" mas que está claro que a doença que provoca é menos grave.

"Tem sido evidente que esta variante oferece menos severidade", destacou António Costa, referindo que apesar de atualmente haver "muito mais casos do que há um ano", Portugal está "com um número muito inferior" de internamentos em enfermaria, em unidades de cuidados intensivos e mortes atribuídas à covid-19.

Quanto aos lares de idosos, a situação também contrasta com o que se verificava em janeiro de 2021: "há um ano tínhamos 318 surtos [de covid-19 em lares], agora temos 51".