Segundo o relatório semanal da DGS sobre a vacinação, que contabiliza a vacinação desde 27 de dezembro de 2020 até ao último domingo, depois dos 87% de pessoas com vacinação completa na região norte surge a região centro e o Alentejo com 86%.

Lisboa e Vale do Tejo, Açores e Madeira surgem depois com 82% da população com a vacinação completa, e finalmente o Algarve, com 78%.

O relatório hoje divulgado refere que no total do país mais de 8,7 milhões de pessoas (84%) já completaram a vacinação contra o vírus SARS-CoV-2, e que mais de 8,9 milhões (87%) receberam pelo menos uma dose.

Por grupos etários, o relatório da DGS indica ainda que cerca de 510 mil jovens entre os 12 e os 17 anos (82%) já completaram a sua vacinação e mais de 548 mil (88%) já tomaram pelo menos uma dose da vacina.

Já no grupo entre os 18 e 24 anos, 669 mil pessoas (86%) já têm a vacinação completa e mais de 709 mil (91%) já foram vacinadas com pelo menos a primeira dose.

Dos 25 aos 40 anos e dos 50 aos 64 os valores de vacinação completa são superiores, de 92% e 98%, respetivamente.

O relatório da vacinação avança ainda que 100% dos idosos dos grupos etários dos 65 a 79 anos e dos com mais de 80 anos já estão totalmente vacinados, o que representa um total de mais de 2,3 milhões de pessoas.

Portugal já recebeu mais de 20,2 milhões de vacinas, tendo sido distribuídas pelos centros de vacinação do território continental e pelas duas regiões autónomas mais de 16 milhões de doses.

A covid-19 provocou pelo menos 4.805.049 mortes em todo o mundo, entre mais de 235,30 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A responsável pela gestão da covid-19 na Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse hoje que pelos dados que os países enviam à organização a taxa de hospitalização e de mortes é de longe mais elevada “entre os que não foram vacinados”.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.004 pessoas e foram contabilizados 1.072.037 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.