A ex-colónia britânica estava a caminho de atingir 28 dias consecutivos sem nenhum caso de contágio local, critério usado por especialistas para declarar o fim de uma epidemia. Nesta quarta-feira, foi relatado que uma mulher de 66 anos e a sua neta de cinco deram positivo para o vírus.

Segundo as autoridades, tratam-se de casos de contágio local e estão a tentar determinar como a sexagenária foi contaminada.

"Ela não tem histórico de viagens. Nem a sua família nem ela tiveram contacto com casos confirmados", disse o médico Chaung Shuk-kwan.

Nas últimas três semanas, os únicos novos casos registados na região referiam-se a 24 pessoas que chegaram do estrangeiro. Todos os turistas ou residentes que cheguem a Hong Kong são colocados em quarentena.

As novas infeções suscitam temores de uma nova onda epidémica, num momento em que a cidade começava a relaxar as suas medidas de distanciamento social.

Apesar de sua proximidade e vínculos com a China continental, Hong Kong, com 7,4 milhões de habitantes, contabilizou cerca de 1.000 casos e apenas quatro mortes.

As autoridades recorreram a uma política intensiva de testes e rastreabilidade dos contactos dos pacientes.

Os habitantes desta cidade densamente povoada nunca foram submetidos a medidas de confinamento.

Na sexta-feira, a cidade começou a diminuir as restrições, permitindo a reabertura de bares, academias, salões de beleza e cinemas.