Os resultados revelam uma grande lacuna entre as estimativas pessoais e os números do governo, que mostram que a idade média de morte no Reino Unido é atualmente de 81 anos.

A pesquisa YouGov, realizada pela funerária Safe Hands, mostra que 15% acha que vai morrer antes dos 70 anos, enquanto 36% considera que viverá mais de 85 anos. Apenas três por cento acredita que receberá um telegrama da Rainha por chegar aos 100 anos.

Os desempregados são os menos otimistas, com pouco mais da metade (52%) a achar que não viverá além dos 75 anos, comparativamente aos 32% dos que trabalham a tempo inteiro.

Os números mostram uma diferença marcante entre sexo, idade e região. Um quarto de todas as pessoas entre os 25 e 34 anos (25%) acha que as suas vidas terminarão antes dos 70, enquanto aqueles que vivem na Escócia são os mais pessimistas, com 23% a acreditar que não passarão dos 70. Números que contrastam fortemente com as estimativas dos londrinos em 12%.

Os homens são mais conservadores do que as mulheres, ao que parece, com 18% a acreditar que 70 é o limite máximo, em comparação com 13% das mulheres.

Quando questionados sobre o que achavam que seria a principal causa da sua morte, 26% dos britânicos adultos citaram doenças cardíacas ou derrames, enquanto 22% pensam que morreriam de cancro.

Na realidade, a maior causa de morte no Reino Unido são as doenças cardíacas nos homens e a demência e a doença de Alzheimer nas mulheres. Apenas cinco por cento dos homens e seis por cento das mulheres questionados consideraram a demência como provável causa de morte.

Apesar da alta taxa de mortalidade provocada pela COVID-19 no Reino Unido, apenas um por cento acredita que morreria do vírus. Uma percentagem idêntica achava que seria num acidente.