“Está a ser desenhado um plano para a desativação gradual dos centros de vacinação covid-19, cujo início deverá coincidir com a meta dos 85% [da população] com esquema vacinal completo”, adiantou à Lusa a estrutura liderada pelo vice-almirante Gouveia e Melo.

Segundo a mesma fonte, face à redução do ritmo atual, os centros de vacinação, que estão a funcionar em modalidade de “casa aberta” e sem restrições de faixas etárias nem de local de residência dos utentes, estão a adaptar os “recursos e profissionais disponíveis às necessidades de vacinação planeadas”.

A `task force´ que coordena a logística da vacinação reafirmou ainda que estima atingir, na última semana deste mês, os 85% da população com a vacinação completa contra o coronavírus SARS-CoV-2.

Os cerca de 300 centros de vacinação contra a covid-19, criados em cooperação entre os serviços de saúde e as autarquias, mobilizaram entre 4.500 e 5.000 profissionais e voluntários diariamente.

De acordo com os últimos dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgados na última semana, 85% da população (cerca de 8,7 milhões de pessoas) já recebeu pelo menos uma dose da vacina e 78% (quase oito milhões) já tinha a vacinação completa.

A covid-19 provocou pelo menos 4.627.854 mortes em todo o mundo, entre mais de 224,56 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.866 pessoas e foram contabilizados 1.056.042 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.