"Após um exame cuidadoso, retiramos um vídeo do OAN e fizemos uma advertência por ter transgredido as nossas regras sobre desinformação sobre a covid-19, que proíbem conteúdos que proclamem que existe um fármaco garantido", disse Ivy Choy, porta-voz do YouTube, uma plataforma do grupo Google.

Esta é a primeira vez que o YouTube atua contra o OAN, um dos pequenos canais pró-Trump que se negam a admitir a vitória do democrata Joe Biden nas eleições e alimentam versões sobre uma suposta fraude para desfavorecê-lo.

Esta é a primeira sanção contra o OAN e se o canal receber outras duas será eliminado do YouTube. Para poder voltar a cobrar pelos seus vídeos, o OAN terá que provar que acata as normas do YouTube.

Durante a campanha das eleições americanas, o YouTube retirou desde fevereiro 200 mil vídeos que considerou perigosos ou mentirosos.

Dezenas de milhares de partidários do presidente Donald Trump desistiram do canal de televisão conservador FoxNews e concentraram-se em pequenos canais de ultradireita na web.

O presidente do OAN, Charles Herring, disse à AFP que o seu canal esteve entre os dez com maior audiência durante várias semanas.

Vários senadores democratas dirigiram nesta terça-feira uma carta ao YouTube na qual lhe pediram para retirar os vídeos que contêm informações falsas sobre as eleições.