É um caso de (muito) sucesso. Fundada em Frankfurt, na Alemanha, em 2015, a Emma tornou-se rapidamente na startup tecnológica que mais crescia na Europa e, ano após ano, a faturação continua a crescer a olhos vistos. A empresa germânica encerrou o ano de abertura com uma faturação de 3,3 milhões de euros. Logo no ano seguinte, atingiu os 20,5 milhões. Em 2017, o ano em que chegou a Portugal, onde entretanto abriu um dos quatro escritórios que tem, faturou 40,3 milhões. Em 2018, foram 92,3 milhões.

2019 foi outro ano de grande crescimento para a Emma, que atingiu um volume de negócios de 168,2 milhões. Em 2020, ano marcado pelo surto de COVID-19 que confinou o mundo, foram muitas as empresas a registar quebras, mas a companhia germânica manteve a tendência de crescimento exponensial, terminando o ano com o negócio a crescer acima dos 170% e uma faturação a rondar os 494,7 milhões. "Registámos uma grande explosão nas vendas durante o confinamento", assume Dennis Schmoltzi.

No evento digital global de apresentação do Emma Motion, o novo lançamento da Emma, que a marca garantiu ontem ser "o colchão inteligente mais avançado do mundo", o cofundador e diretor-executivo da companhia revelou que, atualmente, a marca está presente em 700 espaços comerciais em 26 países, mas continua a privilegiar a venda online. "Não pretendemos ter lojas físicas nossas", revelou o executivo alemão. Em cinco anos, a empresa recebeu mais de 30 prémios e distinções internacionais.

Disponível em Portugal desde 2017, o colchão Emma Original, o primeiro produto a integrar o portefólio da marca, conquistou o selo "Melhor do Teste", atribuído pela revista Deco Proteste, durante vários anos consecutivos. O ano passado, para além dos colchões, das almofadas e dos protetores de colchão, a companhia também começou a vender camas. Atualmente, a Emma conta com meio milhar de colaboradores, mas nos próximos meses vão ser mais. "Vamos contratar 200 pessoas este ano", anunciou.