No total, o setor português de hotelaria recebeu 8,7 milhões de pessoas durante nove meses, equivalente a 59,3% menos no número de hóspedes e, portanto, um colapso na faturação de 64,5%, o que representa 1,23 mil milhões de euros (cerca de 1,45 mil milhões de dólares).

Neste contexto, o número de turistas estrangeiros caiu para apenas 3,4 milhões, contra os 13 milhões entre janeiro e setembro de 2019.

O mercado interno apresentou melhores resultados, com uma queda de 36,9% - cerca de 5,3 milhões de hóspedes.

No que refere-se aos turistas estrangeiros, "os principais mercados [turísticos] também registaram quedas significativas, acima de 60%", destacou o INE português.

Portugal, cuja maior fonte de turistas é o Reino Unido, beneficiou-se entre o final de agosto e meados de setembro de uma suspensão temporária das restrições às viagens impostas no Reino Unido.

Entre abril e julho, o número de diárias contratadas por hóspedes procedentes do Reino Unido caiu mais de 90%. Depois, a queda em ritmo anual passou a 79,9% em agosto e 70,7% em setembro.

O turismo é o principal setor de rendimentos de Portugal, representando 8,7% do PIB do país.

Em 2019, no seu conjunto, apenas o mercado britânico gerou 3,3 mil milhões de euros (cerca de 3,9 mil milhões de dólares) em rendimentos, à frente do mercado francês com 2,6 mil milhões de euros (cerca de 3,07 mil milhões de dólares).