Em junho deste ano, a Fox News revelou que Kevin Costner tinha sido processado por um duplo, neste caso uma mulher (em maio), que alegou ter sido obrigada a fazer uma cena de violação improvisada, sem aviso prévio, consentimento ou a presença obrigatória de um profissional de apoio (especialistas que gerem as cenas mais íntimas) no novo filme do ator e realizador intitulado 'Horizon: An American Saga - Chapter 2'.

Em declarações ao Supremo da Califórnia, o artista, de 70 anos, considerou as acusações de Devyn LaBella - alegada vítima - uma "mentira descarada".

"As acusações de Devyn são absolutamente falsas e é profundamente desapontante para mim uma mulher que trabalhou na nossa produção dizer que eu, ou qualquer outro membro da equipa, faria um de nós se sentir desconfortável, muito menos viver o 'pesadelo' que ela inventou", referiu Costner.

"Acredito que as acusações de Devyn foram idealizadas, através do uso de afirmações falsas e linguagem sensacionalista, para prejudicar a minha reputação", continua.

Quando às acusações a envolver termos como "violação" ou "assédio", Kostner afirmou que têm são um autêntico "pesadelo".

"A verdade importa. É por isso que, apesar do custo elevado deste processo (financeira e pessoalmente), sempre falarei para me defender a mim e à minha equipa contra falsas alegações", completou.

Outras pessoas que trabalharam ao lado do realizador também prestaram depoimentos ao tribunal em resposta ao processo, pedindo que o caso de LaBella fosse arquivado.

A defesa de Kevin Costner incluiu ainda fotografias de LaBella nos bastidores de 'Horizon'. Para além disso, refere-se que a cena em questão foi uma "preparação" - ou seja, não conteve violência - para outras duas cenas de violação que seriam gravadas depois e que não seriam mostradas diretamente no filme. Estes momentos de trabalho, garante o realizador, contaram com "doze testemunhas"

A alegada vítima, garante também o realizador, "estava a rir" na altura em que as cenas foram gravadas, tendo jantado com o seu coordenador naquela noite e nos dias seguintes. LaBella terá igualmente enviado mensagens a agradecer pela experiência, notando que as gravações do filme teriam sido "semanas maravilhosas!"

Segundo a imprensa internacional, Devyn LaBella - que trabalhou enquanto duplo de Ella Hunt, assegurou ter sido vítima de "uma cena de violação violenta, não programada e sem guião, realizada por Kevin Costner".

"O impacto dessa demanda de trabalho improvisada sobre a Sra. Labella foi profundo, não tendo apenas destruído uma carreira que a Sra. Labella passou anos a construir, mas deixando-a com um trauma permanente que ela precisará de enfrentar nos próximos anos", refere-se no processo em questão.

O filme, vale a pena notar, foi lançado em 2024 e contou com nomes como Sienna Miller, Sam Worthington e Giovanni Ribisi no elenco.

Leia Também: Revelada causa da morte do ator de Lilo & Stitch aos 46 anos