O julgamento de Joana Marques frente aos Anjos em tribunal continua a dar muito que falar. Já foram várias as personalidades (do mundo do humor, mas não só) a manifestarem-se sobre a polémica, sendo que Fernando Rocha foi uma delas.

O comediante partilhou este domingo, 22 de junho, uma reflexão sobre o julgamento, tendo por isso destacado um comentário contra Joana Marques que considerou injusto.

"Retirei este excerto de um post da página da Sandra Felgueiras e eu até poderia nem dizer nada, isto não é comigo mas está a mexer comigo, já nem estou a defender a Joana Marques, estou a defender e morrerei a defender a comédia e, por isso, vou responder com comédia: 'Meter neo-nazis, Ayatollah e humoristas no mesmo saco é o mesmo que meter Sandra Felgueiras e Fátima Felgueiras no mesmo saco mas se o saco for azul fica tudo em família'. Ficar calado não é opção", atirou.

Não ficando indiferente, a radialista da Renascença reagiu com um emoji de coração.

A reação de Bruno Nogueira

Bruno Nogueira, um dos humoristas portugueses mais reconhecidos, também optou por não ficar calado no que diz respeito ao julgamento.

Nas redes sociais, o comediante, de 43 anos, partilhou uma reflexão sobre o caso de Joana Marques e, na sua perspetiva, aquele que deverá ser o papel do humor.

"Aquilo de que se deveria estar a falar por estes dias não era dos limites do humor, mas sim dos limites do sentido de humor. São quase sempre esses que são ultrapassados, e não vejo em que sentido é que um humorista possa ser culpabilizado por isso. Este caso em que os Anjos decidem pedir um milhão de euros por um vídeo que a Joana pôs no Instagram soa a um pedido de justiça feito à medida", defendeu.

"Pode ou não gostar-se do que a Joana faz, pode ou não gostar-se do que os Anjos fazem, mas é inimaginável que isso dê origem a uma multa de um euro que seja. Se os Anjos ganhassem este processo, perdíamos todos, humoristas e não humoristas. E perdiam sobretudo eles, por ironia do destino. Porque isto não é sobre nenhum dos envolvidos no processo, é sobre uma coisa muito maior: o podermos rir de tudo, sempre", considerou.

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