Carlos de Inglaterra, filho da rainha Isabel II, surgiu nos últimos dias da capa do tablóide norte-americano Globe alegadamente a beijar na boca um rapaz na casa dos 20 anos. As imagens, que revelam finalmente «a vida gay secreta» do herdeiro da coroa britânica e que terão enfurecido Camilla Parker Bowles e envergonhado o príncipe William e a mulher, Kate Middleton, parecem não deixar margem para dúvidas. Mas a pouca credibilidade do jornal estão a tirar impacto à bombástica manchete.

Desde 2013 que a publicação assegura que o herdeiro do trono britânico é homossexual e que o divórcio de Camilla Parker Bowles estaria iminente. Três anos depois, o casal continua junto, apesar das suspeitas, que já não são novas. Esta está, todavia, longe de ser a primeira vez que o tablóide avança com notícias sobre a família real britânica que acabaram por se revelar falsas. Num passado recente, assegurou que a rainha Isabel II estaria, naquela altura, no leito da morte.

A lista de alegadas inverdades inclui ainda a revelação de que a monarca estaria a pensar abdicar do trono a favor do neto William e não do filho, a notícia de que Kate Middleton estaria grávida de gémeos e não de apenas uma criança e a informação, nunca confirmada oficialmente, de que a malograda princesa Diana, morta num acidente em Paris, capital da França, em agosto de 1997, teria uma filha secreta.

Em 2003, George Anthony Smith, que trabalhava com Carlos, revelou publicamente que teria visto o príncipe Carlos, numa manhã, a ter relações sexuais com Michael Fawcett, um dos seus criados favoritos. A dupla teria sido surpreendida quando o funcionário levava o pequeno-almoço ao quarto do herdeiro do trono britânico. George Anthony Smith acusou ainda Michael Fawcett de o ter violado mas Simon Solari, outro ex-empregado, desmentiu-o publicamente.

Texto: Luis Batista Gonçalves