Quando Tabesa Hill deu à luz a 13 de abril em Bacolod, Filipinas, decidiu, de acordo com o pai da menina, John Tupas, de 23 anos, que a filha a filha deveria ter um "nome que nos recordasse que escapámos à COVID-19". Por este motivo, a recém-nascida foi batizada com o nome Covid Marie.

Poucas semanas antes, duas mães do sudeste da Índia tiveram a mesma ideia. Algumas pessoas destacaram que a ideia veio de um médico do hospital onde nasceram as crianças. Uma chama-se Corona Kumar e a outra Corona Kumari.

Objetos que aumentam o risco de contrair COVID-19 segundo a Direção-geral da Saúde
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"Eu disse que ajudaria a sensibilizar (a população) sobre a doença e a acabar com os preconceitos a respeito", confirmou o médico, S.F. Basha. "Para minha surpresa, aceitaram", revelou à agência de notícias France-Presse.

Um casal de migrantes do nordeste da Índia, que ficou bloqueado a milhares de quilómetros da sua residência no estado de Rajasthan, optou pelo nome "Lockdown", que em inglês significa confinamento, para o seu filho.

"Demos-lhe o nome Lockdown para recordar todos os problemas que enfrentamos durante este período difícil", explicou o pai da família à imprensa local.

Portugal contabiliza 948 mortos associados à COVID-19 em 24.322 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 215 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 840 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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