Depois de Science Story, a H&M lança amanhã Colour Story, uma nova coleção de moda desenvolvida com técnicas de tinturaria sustentáveis vanguardistas e com recurso a matérias-primas com um menor impacto ambiental. É o caso da Agraloop Hemp Biofibre, uma nova fibra natural obtida a partir de desperdícios das colheitas de cânhamo oleaginoso, mas também do Econyl, um nylon 100% regenerado produzido a partir de redes de pesca descartadas e de desperdícios de nylon reaproveitados.

Desserto, uma pele vegana produzida a partir de catos, é outra das inovações, tal como o RCOT, um algodão reciclado produzido a partir de desperdícios de algodão. Eastman Naia, uma fibra celulósica feita com 60% de polpa de madeira e 40% de plástico reciclado é outro dos materiais usados nalgumas das peças da nova coleção, que pode ficar a conhecer na galeria de imagens que se segue. Algumas das propostas foram confecionadas com EVO by Fulgar, um fio biológico derivado do óleo de rícino.

Bloom, uma espuma flexível parcialmente produzida com recurso a biomassa de algas, é outra das matérias-primas usadas na nova coleção, que também incorpora elementos em acrílico, metal e vidro reciclado, algodão 100% orgânico e corantes vegetais naturais, obtidos a partir de raízes, bagas, cascas e folhas. A cor das novas peças foi obtida com recurso ao We aRe SpinDye, um método de tinturaria de circuito fechado de baixo impacto. Também foi utilizado um método de estampagem digital mais ecológico.

Além de reduzir a quantidade de água necessária, também consome menos energia e menos químicos. A etiqueta sueca recorreu ainda ao Colorfix, um processo de tinturaria 100% biológico, para criar uma coleção que define como "ousada mas também bohémia, com um toque grunge". "Unindo-se a inovadores, a H&M criou uma seleção de peças contemporâneas que pretendem consciencializar para os impactos ambientais dos processos de tinturaria e estampagem", informa ainda em comunicado de imprensa.