
Se há estação que convida a redescobrir Lisboa à mesa é o verão. E entre passeios pela zona ribeirinha, visitas culturais ou uma paragem em Alcântara — que se posiciona cada vez como referência gastronómica da capital —, o ViseVersa apresenta-se como uma boa sugestão para quem procura um espaço diferente ao mesmo tempo que tem vontade "daquele molho, tempero ou prato português".
Com capacidade para receber até 120 pessoas, janelas amplas que deixam entrar luz natural, o espaço é marcado por linhas modernas, tons quentes e neutros, e uma forte presença de vegetação, que lhe confere uma atmosfera descontraída, ao mesmo tempo que elegante e contemporânea.
E se a decoração não recorre a clichés visuais da portugalidade, é na carta que esta se revela de forma inequívoca.
A recente abordagem do ViseVersa parte da consciência de que, independentemente da proveniência, quem ali entra procura sobretudo uma experiência de gastronomia local, bem confecionada e com bons produtos. Assim, o chef David Gonçalves e a sua equipa assumiram o desafio de colocar a cozinha portuguesa no centro da proposta, sem perder de vista a versatilidade que se exige a um restaurante de hotel com serviço de bar e funcionamento all day dining.

Deste modo, há espaço para propostas internacionais e de fusão que enriquecem a experiência. Entre os pratos mais globais, encontramos sugestões como o tamaki de atum (18 €), as guiozas de camarão e vegetais (12 €), ou os já icónicos hambúrgueres da casa (entre 19 € e 21 €).
Sobre os sabores que partem da tradição, prepare-se para novas descobertas ainda que com um gosto familiar e conforme a altura do dia.
Ao almoço, a partilha é incentivada e, entre as propostas para dividir, pode contar com os croquetes de novilho (12€), pica-pau do lombo (24€), cogumelos à bulhão pato (14€), lula com molho de piripiri (17€) e camarão com alho (19€).
Nos pratos principais, a tradição continua em destaque com propostas como o arroz de Polvo e camarão (46€), açorda de marisco e gambas (37€), leitão com arroz de forno (36€), carne de porco à alentejana (34€), pregado com molho de bivalves (30€), polvo à lagareiro (28€) ou bife de lombo à portuguesa (36€).
Para os que preferem opções vegetarianas, os espargos à brás com tofu (19€), provam que a criatividade à mesa não depende da proteína animal. Ao jantar, a carta muda ligeiramente: é possível optar entre três diferentes cortes de novilho, combinando molhos e acompanhamentos a gosto, bem como escolher entre cinco opções de peixe fresco para grelhar.

Nas sobremesas, com preços entre os 6 e os 14 euros, destacam-se o pudim de ovos e caramelo com mascarpone de lima, gelado de baunilha e caramelo e o pão de ló cremoso à moda de alfeizerão, servido com gelado de azeite, flor de sal, mel e um fiozinho de azeite por cima, que vale ressaltar que é de todas a mais leve.
Entretanto, há curiosidades que vale a pena conhecer: a tarte de requeijão é feita com requeijão da queijaria Ortodoxo, na Arrábida (um dos fornecedores preferenciais do restaurante) e as trufas servidas como petit four no café resultam do reaproveitamento criativo dos doces não consumidos ao pequeno-almoço, numa lógica de desperdício zero que se estende também ao uso do pão para as açordas ou ralado.
Durante a semana, o ViseVersa propõe dois menus executivos — um com proteína animal, outro vegetal — e serve ainda brunch de segunda a sábado. A carta de bar, com snacks, sanduíches e bebidas, está disponível ao longo do dia, tornando este um ótimo lugar na Rua da Junqueira quer para refeições completas como para paragens mais informais.
Numa altura como o verão, em que muitos procuram novas experiências e sabores (tanto cá dentro como lá fora), o ViseVersa é um espaço a considerar num roteiro por Lisboa.

Para tirar maior proveito da localização do ViseVersa, complemente a sua experiência com uma visita ao ICON Bar & Rooftop, no topo do hotel, que oferece uma vista deslumbrante sobre o Tejo e a Ponte 25 de Abril.
O SAPO LIfestyle visitou o ViseVersa a convite do restaurante
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