Língua de carneiro

Aqui, uma lata de conserva de língua de carneiro. Longe estaria de imaginar o francês Nicolas Appert, no já longínquo ano de 1809, que os princípios que apresentou para a conservação de alimentos enlatados teriam os desenvolvimentos posteriores que conhecemos.  Appert, no século XIX, respondia a um pedido do governo de Napoleão Bonaparte para levar comida em conserva às frentes de batalha.

Ânus de peixe e mioleira de porco. Os alimentos mais bizarros que podemos encontrar em conserva

Frango inteiro

Isso mesmo, um frango inteiro, mantido em gordura e conservantes. Um petisco pouco apetecível, embora comercializado com sucesso nos Estados Unidos da América.

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Ânus de peixe

Exatamente, o que acabou de ler, ânus de peixe. A receita é já antiga, mas continua a ser comercializada.

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Mioleira de porco com molho de leite

Um petisco comercializado nos Estados Unidos. A mioleira cozida é envolvida em molho de leite. O resultado é uma refeição semelhante aos tradicionais ovos mexidos com mioleira.

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Cheeseburguer completo

Este cheeseburguer em lata apenas tem de ir ao micro-ondas. A indústria cedo absorveu o novo método de conservação dos alimentos. Do vidro, as conservas passaram para as latas de metal, primeiro de ferro estanhado, mais tarde de alumínio e de aço. Com a invenção do abre-latas em 1815, as conservas encontraram maior aceitação por parte dos consumidores, antes obrigados a abrir os recipientes com martelo e escopo.

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Cabeça de carneiro

Não é estranho a um português encontrar à mesa cabeça de carneiro. Em conserva, será menos habitual.

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Crisálidas de bicho-da-seda

A sericultura, ou seja a criação de bichos-da-seda para a produção da seda crua, é uma prática com perto de cinco mil anos na China. O ciclo de vida da lagarta envolve a fase da pupa (ou crisálida) encerrada num casulo constituído pelas glândulas salivares.  É esta pupa que é comercializada em conserva no Oriente, em países como a Coreia do Sul. A textura é semelhante à do camarão, embora menos consistente. O sabor é herbáceo.

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Perninhas de rã em conserva

A conserva em lata é hoje um produto global e, como tal, um meio para percebermos os hábitos alimentares de diferentes culturas e a relatividade dos gostos à mesa. Pode parecer-nos estranho o consumo de pernas de rã por parte dos norte-americanos. A estes afigura-se estranho o nosso gosto por lulas em conserva.

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Sushi em conserva

Estas conservas são comercializadas no Japão.

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Insetos aquáticos comestíveis

Estes insetos em conserva são utilizados, por exemplo, para enriquecer molhos.

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Opossum

Também conhecido por Gambá, o Opossum possui uma carne muito apreciada no sul dos Estados Unidos. Há inúmeras marcas a comercializar este petisco em conserva.

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