Os críticos de vinhos da publicação norte-americana “Wine Advocate” selecionaram as cem “descobertas” de 2020 provenientes das maiores regiões vínicas de todo o mundo. No caso português, premiaram a Casa Kopke, com o Porto Colheita White 1940.

No contexto nacional, o produtor foi a “única casa de vinho do Porto a entrar nesta seleção”, lemos em comunicado emitido pela Kopke. Para o provador Mark Squires, o Porto Kopke White 1940 foi a “big star” num lote de vinhos selecionados.

Esta seleção baseou-se em cinco critérios: “Eco” (vinhos produzidos em certificação orgânica ou biodinâmica); “Age-Worthy” (vinhos que vale a pena investir para ter em cave); “Value” (considerados os melhores na relação preço/qualidade); “Non-Mainstream” (vinhos produzidos com castas minoritárias ou em regiões vitivinícolas menos conhecidas) e, por fim, “Innovative” (vinhos que refletem novas técnicas, refletindo consciência social e contemporânea quer seja na viticultura, na produção ou no packaging).

No ano em que o mundo testemunhava um dos grandes acontecimentos históricos – II Grande Guerra – nasceu o Kopke Porto Colheita 1940.

“De tonalidade característica dos vinhos do Porto brancos envelhecidos por muitos anos em pipas, o perfil do Colheita White de 1940 assenta nas castas Viosinho, Gouveio, Rabigato e Malvasia Fina”, informa a Kopke nas notas de prova.

Fundada em 1638, ainda antes da demarcação da Região vitivinícola do Douro, a Kopke afirma-se como a “casa mais antiga de vinho do Porto”. Os vinhos Kopke são produzidos com uvas provenientes da Quinta de São Luiz. Situada na margem esquerda do rio Douro, perto do Pinhão, a Quinta contabiliza hoje os 125 hectares, 90 dos quais plantados com vinhas, incluindo cepas velhas que dão fruto para os vinhos premium da marca.

A marca integra o Grupo Sogevinus Fine Wines.