“O Relatório de Atividades 2022 conclui que a despesa realizada por todos os beneficiários totalizou 580 milhões de euros”, realça o instituto de proteção e assistência na doença dos trabalhadores e aposentados da administração pública, na ‘newsletter’ de junho.

Segundo o documento, o escalão etário dos mais de 65 anos de idade representa 28,1% dos beneficiários e “apresenta a despesa mais significativa, no montante de 310 milhões de euros, ou seja, 53% da despesa total”.

Neste grupo, a despesa ‘per capita’ é de 917,60 euros.

Já o escalão etário dos beneficiários da ADSE com idades entre 45 e 64 anos totaliza 172 milhões de euros, com uma despesa ‘per capita’ de 421,40 euros.

“Se compararmos estes dois escalões, constatamos que no grupo etário 65+ a despesa é 80% mais elevada e a despesa ‘per capita’ é 117% superior”, realça o instituto.

Os beneficiários da ADSE, entre titulares e familiares, totalizavam 1.275.582, em 2022.

A ADSE sublinha que “o impacto do aumento do envelhecimento e da longevidade é transversal a praticamente todos os setores da sociedade e a ADSE não é exceção”.

O estudo sobre a sustentabilidade da ADSE, que será realizado pela PlanAPP – Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública, “avaliará estas e outras variáveis e procurará definir novas estratégias, oportunidades de crescimento e melhorias a implementar”, indica o instituto.

Na ‘newsletter’, a ADSE refere ainda que o novo Conselho Diretivo para o triénio 2023-2026 iniciou funções no dia 06 de junho.

Maria Manuela Faria continua a presidir ao Conselho Diretivo da ADSE, sendo acompanhada pelos vogais Diogo Serras Lopes (ex-secretário de Estado da Saúde entre 2020 e 2022) e António Manuel Núncio Faria Vaz, indicado pelos membros do Conselho Geral e de Supervisão (CGS).