Na área das DII, as novidades terapêuticas têm acontecido muito rapidamente. As novas moléculas e os novos medicamentos que têm surgido nas mais recentes investigações científicas permitirão uma vida melhor para as pessoas com esta patologia. Não há dúvida que a biotecnologia veio trazer uma renovada esperança para todos os que vivem com DII, e as alterações alcançadas pelos avanços científicos fazem toda a diferença.

No entanto, é verdade que cada vez há mais pessoas com DII e em faixas etárias muito novas. E a inovação custa dinheiro: cada vez aparecem mais moléculas novas nos hospitais, cuja viabilidade muitas vezes tem de ser repensada, pois o orçamento não é elástico, e nem sempre os hospitais têm a capacidade para disponibilizar o medicamento ideal.

Uma coisa parece ter dado certa com a recente pandemia da COVID-19: as pessoas com DII que necessitem de medicamentos hospitalares não necessitam de se deslocar ao seu hospital para os levantar. Podem recebê-los mais próximo da sua área de residência.

A evolução terapêutica nas DII foi assim o tema deste episódio de “Dar a Volta à DII”. Para falar sobre o tema esteve presente o convidado Paulo Carinha, farmacêutico hospitalar.

Paulo Carinha mencionou a importância da entrada de alguns medicamentos na vida das pessoas com a patologia, não só a nível pessoal como profissional. E sente que o valor do medicamento na DII é, por isso, evidente na diminuição dos sintomas, dos efeitos secundários e no aumento da qualidade de vida das pessoas com DII. Falou ainda sobre a forma como o custo dos medicamentos não pode contornar a satisfação dos doentes, sentindo que o investimento terá sempre um retorno que será muito mais significativo.

Uma conversa sobre o presente e o futuro das inovações terapêuticas na DII, que pode ser vista na íntegra em “Dar a Volta à DII”.