O conceito inovador criado por Fabiano de Abreu surgiu pelo facto de os testes de inteligência não medirem, muitas vezes, a capacidade de um indivíduo de forma perfeita. "Ter inteligência DWRI significa conseguir desenvolver todos os tipos de inteligência, englobando o seu património genético, os seus interesses e as suas experiências de vida que, no final, resultam numa inteligência global e não apenas direcionada", refere um comunicado do investigador.

"Existem dois tipos de inteligência, a lógica e a cognitiva. Embora trabalhem em consonância, trata-se, na verdade, de realidades distintas. A inteligência DWRI é hereditária, aparecendo já na formação embrionária e é responsável pelo imaginário, entendimento do que está à nossa volta, a formação da personalidade e a condição da inteligência", lê-se na nota.

Ter QI alto não significa ter inteligência DWRI

A capacidade de alguém em habilidades verbais, numéricas, lógicas e espaciais, mesmo que medidas por um teste de QI, não definem a inteligência DWRI. Desta forma, um sujeito de alto QI nem sempre possui uma inteligência DWRI, podendo ter apenas inteligências específicas, explica cientista.

Segundo Fabiano de Abreu, as pessoas que possuem uma inteligência DWRI são, por norma, mais ponderadas e equilibradas, não cedendo ao egocentrismo ou narcisismo. "São, por isso, humildes mesmo estando plenamente conscientes das suas capacidades, o que se deve, sobretudo, pela noção de que ser mais humilde acarreta mais vantagens, incluindo para o próprio. Outra característica que prevalece nestes indivíduos é a forte capacidade de controlo emocional sem que, com isso, perca a capacidade de socializar", indica a nota.

Segundo o estudo de Fabiano de Abreu, os indivíduos com QI superior a 99 e que também possuam inteligência DWRI têm mais probabilidades de sucesso profissional e pessoal, não apenas pelo domínio da lógica, mas pela sua capacidade de socializar e reforçar ramificações sociais que irão interferir no progresso, na carreira e no meio académico.

Melhorar a saúde de todos

"Tenho como objetivo em minha vida, desde criança, descobrir algo que possa contribuir para o bem da humanidade, hoje em dia, minha luta é pela melhor saúde mental de todos", explica ao SAPO.

"Sempre pensei que eu teria que ser útil e fazer valer a pena viver, existir para somar neste comboio social. Meu segundo objetivo é levar o nome de Portugal a todo o mundo. Sou filho de madeirense e fui criado numa colónia portuguesa com amor ao sangue português que tenho. Tenho como antepassado António de Abreu, navegador, e a nossa história não pode ficar estacionada no passado", referiu ainda.

"Esta é a minha segunda descoberta depois da Psicoconstrução, uma terapia com base na ancestralidade. Também quero enaltecer o SAPO, este conceituado site de notícias, pois a ciência precisa da atenção da imprensa para a valorização como incentivo e para não acontecer como no Brasil, onde alguns deixaram de acreditar na ciência", concluiu.