A informação consta do boletim diário da Autoridade de Saúde dos Açores, explicando que, "no contexto da investigação epidemiológica relacionada com um estabelecimento de diversão em Ponta Delgada", foram diagnosticadas nove mulheres, com idades compreendidas entre 6 e 63 anos, e cinco homens, entre 24 e 69 anos.

Nas últimas 24 horas foram ainda detetados dois casos positivos, um deles uma mulher, de 35 anos de idade, "na sequência do surgimento de sintomas", e um homem, de 52 anos, "no âmbito do rastreio a profissionais de saúde", casos que, segundo a Autoridade de Saúde açoriana, estão agora em investigação epidemiológica, tendo a Autoridade de Saúde Concelhia encetado os procedimentos inerentes à identificação, testagem e vigilância de contactos próximos.

A entidade adianta ainda que um caso positivo reportado em 10 de novembro, correspondente a um homem de 28 anos, proveniente de ligação aérea com território continental português, apresentou documentação comprovativa de infeção e posterior recuperação, pelo que não é considerado caso ativo na região.

Existem, "neste momento, 13 cadeias de transmissão extintas" e "oito ativas na região", sendo três na ilha de São Miguel, duas na Terceira, duas partilhadas entre a ilha de São Miguel e a ilha de São Jorge e uma na ilha de São Jorge, de acordo com a Autoridade de Saúde Regional.

Até ao momento, foram detetados na região 566 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19.

Há atualmente 311 casos recuperados e 162 casos positivos ativos, dos quais 133 em São Miguel, 16 na Terceira, oito em São Jorge, três no Pico, um no Faial e um na ilha de Santa Maria.

Desde o começo da pandemia morreram 16 pessoas na região com covid-19, todas em São Miguel.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.294.539 mortos em mais de 52,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 3.250 pessoas dos 204.664 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.