Desde o início da pandemia, Portugal registou 14.885 mortes associadas à COVID-19 e 778.369 casos de infeção. Em relação a quarta-feira, contabilizam-se mais 167 óbitos e 3.480 infetados.

Hoje registaram-se também mais 8.263 doentes recuperados. Ao todo há já 645.122 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional. 

Nenhum país teve uma onda pandémica tão forte como Portugal
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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.846 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 53% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.068 (+86 do que ontem), seguida do Norte com 4.956 óbitos (+39), Centro (2.646 +22) e Alentejo (852 +11). Pelo menos 277 (+6) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 58 óbitos (+3) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 5.570 doentes internados, menos 259 que ontem, e 836 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 17 do que na quarta-feira. Há vários dias que se tem assistido a uma quebra no número de doentes internados com COVID-19 em Portugal.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 118.362 casos ativos da infeção em Portugal – menos 4.950 que ontem - e 155.298 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 7.268.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 319.836 (+709), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (291.917 +1.846), da região Centro (111.134 +518), do Alentejo (27.404 +101) e do Algarve (19.140 +148). Nos Açores existem 3.644 (+6) casos confirmados e na Madeira existem 5.294 (+152).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 9.957 (+100) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.084 +41), entre 60 e 69 anos (1.278 +17), entre 50 e 59 anos (380 +6), 40 e 49 anos (135 +3) e entre 30 e 39 anos (37 =).

Há ainda 10 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e duas (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 7.759 são do sexo masculino e 7.126 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 130.117 casos (+565), seguida da faixa etária entre os 30 e os 39 anos, com 112.057 (+438), e da faixa etária dos 20 e os 29 anos, com 111.366 (+451).

Desde o início da pandemia, houve 351.710 homens infetados e 426.401 mulheres, sendo que se desconhece o género de 258 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.355.410 pessoas no mundo desde dezembro de 2019, segundo o levantamento realizado pela agência de notícias AFP. Mais de 107.302.760 casos de infeção pelo SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 66.581.600 pessoas já foram consideradas curadas.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na quarta-feira, foram registados 13.683 óbitos e 440.911 novos casos do novo coronavírus no mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus últimos relatórios diários foram os Estados Unidos com 3.266 novas mortes, Brasil (1.330) e México (1.328).

Os Estados Unidos são até agora o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 471.575 óbitos para 27.287.341 casos positivos registados, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 234.850 óbitos e 9.659.167 casos, o México com 169.760 mortes (1.957.889 casos), a Índia com 155.360 óbitos (10.871.294 casos) e o Reino Unido com 114.851 mortes (3.985.161 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 186 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Eslovénia (177), Reino Unido (169), República Checa (166) e Itália (153).

A Europa totalizava hoje, às 11:00, 790.287 mortes em 35.065.497 casos diagnosticados, a América Latina e Caraíbas 628.443 mortes (19.821.304 casos), os Estados Unidos e Canadá 492.579 mortes (28.101.323 casos), a Ásia 246.307 mortes (15.575.802 casos), o Oriente Médio 100.065 mortes (4.999.244 casos), a África 96.784 mortes (3.707.759 casos) e a Oceânia 945 mortes (31.837 casos).

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