Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.784 mortes associadas à COVID-19 e 817.778 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais 16 óbitos e 248 infetados.

Hoje registaram-se também 555 casos de recuperação. Ao todo há já 767.874 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 85 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 34,3% do total de diagnósticos. 

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.095 (+12 do que ontem), seguida do Norte com 5.289 óbitos (=), Centro (2.989 +3) e Alentejo (966, =).

Pelo menos 351 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 66 óbitos (+1) associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 771 doentes internados, mais 6 que ontem, e 165 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos cinco do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 33.120 casos ativos da infeção em Portugal – menos 323 que ontem - e 15.080 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 94 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 329.542 (+58), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (309.842, +85), da região Centro (116.688, +27), do Alentejo (28.910, +13) e do Algarve (20.469, +44). Nos Açores existem 3.965 casos (+11) e na Madeira existem 8.362 casos (+10).

Funchal, Machico e Ponta do Sol são os concelhos com maior incidência acumulada de casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 81,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 87,2/100.000 de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,89, ligeiramente acima dos 0,86 de há três dias.

Com estes números, as regiões continentais e não continentais mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.

Matriz de Risco
Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.064 mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.562), entre 60 e 69 anos (1.494), entre 50 e 59 anos (455), 40 e 49 anos (152) e entre 30 e 39 anos (41).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.814 são do sexo masculino e 7.970 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 136.078 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 121.386 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 117.361. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 116.811 infeções.

Desde o início da pandemia, houve 370.255 homens infetados e 447.233 mulheres, sendo que se desconhece o género de 290 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia de SARS-CoV-2 fez pelo menos 2.716.035 mortos em todo o mundo desde que a OMS detetou a doença na China em dezembro de 2019, segundo a contagem da France-Presse com base em fontes oficiais. Mais de 123.177.480 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

No domingo lamentou-se a morte de mais 5.530 pessoas, vítimas de COVID-19, e registaram-se 406.869 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram mais óbitos nos últimos balanços oficiais foram o Brasil, com mais 1.290 mortes, os Estados Unidos (449) e a Rússia (361).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em número de mortes e de casos: 542.359 óbitos e 29.819.107 contágios, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos está o Brasil com 294.042 mortos e 11.998.233 contágios; o México com 198.036 mortes (2.195.722 casos); a Índia com 159.967 óbitos (11.646.081 infeções) e o Reino Unido com 126.155 vítimas mortais (4.296.583 casos).

Entre os países mais duramente tocados pela pandemia, a República Checa é o que lamenta mais mortos tendo em conta a população, com 232 mortes por cada 100 mil habitantes, seguido da Bélgica (196), Eslovénia (191), Montenegro (191) e a Hungria (189).

A Europa totaliza até hoje 919.602 mortos e 41.414,042 casos; a América Latina e as Caraíbas 743.506 mortos (23.605.040 casos); os Estados Unidos e Canadá com 565.032 óbitos (30.752.159 casos); a Ásia 266.400 mortos (17.077.774 casos); o Médio Oriente 110.593 mortos (6.184.225 casos), África 109.929 óbitos (4.109.498 casos) e a Oceânia 973 vítimas mortais (34.750 casos).

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