Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.389 mortes associadas à COVID-19 e 805.647 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais 38 óbitos e 691 infetados.

Hoje registaram-se também mais 3.230 casos de recuperação. Ao todo há já 723.465 doentes recuperados da doença em território nacional.

Um treino para fazer em casa (em tempos de isolamento)
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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 255 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 36,9% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.864 (+18 do que ontem), seguida do Norte com 5.225 óbitos (+10), Centro (2.922, +7) e Alentejo (948, +1).

Pelo menos 341 (+2) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 61 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 1.997 doentes internados, menos 170 que ontem, e 446 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 23 do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 65.793 casos ativos da infeção em Portugal – menos 2.577 que ontem - e 36.859 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 4.368.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 326.544 (+166), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (305.027, +255), da região Centro (115.057, +73), do Alentejo (28.501, +27) e do Algarve (20.121, +11).

Nos Açores existem 3.783 (+19) casos confirmados e na Madeira existem 6.614 (+140).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.860 mortes (+23) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.448, +8), entre 60 e 69 anos (1.447, + 3), entre 50 e 59 anos (432, +4), 40 e 49 anos (146, =) e entre 30 e 39 anos (40, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.569 são do sexo masculino e 7.820 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 134.249 casos (+115), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 119.428 casos (+98), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 115.725 (+100). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 114.982 (+90) infeções.

Desde o início da pandemia, houve 364.476 homens infetados e 440.899 mulheres, sendo que se desconhece o género de 272 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia de SARS-CoV-2 fez até ao momento 2.539.505 mortos em todo o mundo, desde que foram reportados os primeiros casos na República Popular da China em dezembro de 2019, de acordo com o balanço feito hoje pela AFP com base em fontes oficiais.  Mais de 114.360.550 de infeções com este coronavirus foram diagnosticadas oficialmente desde o início da pandemia.

Estes números têm como fundamento os balanços comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país, excluindo as revisões realizadas posteriormente pelos organismos responsáveis pelas estatísticas da Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na segunda-feira lamentou-se a morte de 6.800 pessoas diagnosticados com COVID-19, a doença provocada pelo coronavirus SARS-Cov-2, e registam-se 298.141 novos casos de infeção em todo o mundo. Os países que registaram mais mortos, nos últimos balanços, foram os Estados Unidos com 1.336 óbitos, o Brasil com 778 vítimas mortais e Espanha com 467 mortos.

Os Estados Unidos são o país mais afetado em relação ao número de mortos até agora: 514.657 óbitos no total e 28.664.448 desde o começo da crise sanitária, de acordo com a contagem da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil com 255.720 mortos e 10.587.001 casos, o México com 186.152 óbitos e 2.089.281 infeções, a Índia com 157.248 vítimas mortais e 11.124.527 casos de contágio, e o Reino Unido com 122.953 mortos e 4.182.009 doentes.

Entre os países mais duramente afetados, a República Checa é aquele que mais mortos lamenta tendo em conta o número de habitantes: 193 mortos por 100 mil pessoas, seguida da Bélgica (191), Eslovénia (185), Reino Unido (181) e Itália (161).

Até às 11h00 de hoje, a Europa totalizava 856.095 mortos e 37.753.889 casos, a América Latina e Caraíbas 680.305 óbitos (21.441.424 infeções), os Estados Unidos e Canadá com 536.664 vítimas mortais (29.532.563 casos), Ásia com 256.981 mortos (16.170.542 contágios), Médio Oriente 104.478 falecimentos (5.524.684 contágios), África 104.031 mortos (3.904.996 casos) e Oceânia com 951 óbitos (32.453 casos).

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