Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.936 mortes associadas à COVID-19 e 72.055 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais cinco óbitos, 899 infetados e 327 recuperados. Ao todo há já 47.003 casos de recuperação em Portugal. 

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 505 novas infeções, regista mais de 56% do total de novos casos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 878 óbitos (+1 que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (742 +3), Centro (259 +1) e Alentejo (23 =). Pelo menos 19 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 624 doentes internados, mais 36 que ontem, e 86 em unidades de cuidados intensivos, mais um do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 23.116 casos ativos da infeção em Portugal - mais 567 que ontem - e 42.785 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 1.089 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 36.904 (+505), seguida da região Norte (25.869 +263), da região Centro (5.885 +52), do Algarve (1.513 +47) e do Alentejo (1.412 +30). Nos Açores, existem 261 casos confirmados (+2) e na Madeira 211 (=).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.292 (+4) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (386 +1), entre 60 e 69 anos (169 =), entre 50 e 59 anos (59 =) e 40 e 49 anos (23 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 978 são do sexo masculino e 958 do feminino.

Idades com mais casos

A faixa etária entre os 30 e 39 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 11.855 (+149), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 11.767 (+137), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 11.545 (+149) casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 32.630 homens infetados e 39.425 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 149 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço de AFP

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a mais de 980 mil pessoas e infetou mais de 32 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), já morreram pelo menos 984.068 pessoas e 32.298.410 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 22.141.000 pessoas já foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Na quinta-feira, foram registadas em todo o mundo 5.730 novas mortes e 312.068 novos casos de infeção. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia com 1.141 novas mortes, os Estados Unidos (846) e o Brasil (831).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 202.827 mortes para 6.979.937 casos, de acordo com o balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.710.183 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 139.808 mortes para 4.657.702 casos, Índia com 92.290 mortes (5.818.570 casos), México com 75.439 mortes (715.457 casos) e Reino Unido Unidos com 41.902 mortes (416.363 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 97 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (86), Espanha (67), Bolívia (67) e Brasil (66).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.322 casos (oito novos entre quinta e sexta-feira), incluindo 4.634 mortes e 80.522 recuperações.

A América Latina e o Caribe totalizaram 332.701 mortes para 9.020.315 casos, Europa 228.459 mortes (5.128.975 casos), Estados Unidos e Canadá 212.113 mortes (7.128.683 casos), o Ásia 131.533 mortes (7.665.710 casos), Oriente Médio 43.622 mortes (1.883.757 casos), África 34.706 mortes (1.439.657 casos) e Oceânia 934 mortes (31.321 casos).

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

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