Desde o início da pandemia, Portugal registou 5.815 mortes associadas à COVID-19 e 358.296 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contam-se mais 82 óbitos, 4.720 infetados e 3.681 recuperados. Ao todo há já 283.719 casos de recuperação assinalados em território nacional.

O Norte, com 2.182 novos casos, é a área do país com mais novas notificações, com 46,2% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas em Portugal.

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relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 2.759 óbitos (+35 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (2.007 +3o), Centro (808 +14) e Alentejo (153 +2). Pelo menos 62 (+1) mortes foram registadas no Algarve. Há 20 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se seis óbitos (=) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 3.181 doentes internados, menos 25 que ontem, e 486 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 20 do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 68.762 casos ativos da infeção em Portugal – mais 957 que ontem - e 74.290 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 282.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 187.065 (+2.182), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (115.928 +1.375), da região Centro (38.147 +840), do Alentejo (8.242 +177) e do Algarve (6.318 +94). Nos Açores existem 1.477 (+36) casos confirmados e na Madeira existem 1.119 (+16).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 3.923 (+51) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (1.184 +18), entre 60 e 69 anos (481 +6), entre 50 e 59 anos (156 +4) e 40 e 49 anos (52 +3).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 3.037 (+42) são do sexo masculino e 2.778 (+40) do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 59.739 (+781) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 55.636 (+696), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 53.960 (+607).

Desde o início da pandemia, houve 161.009 (+ 2.125) homens infetados e 197.157 (2.595) mulheres, sendo que se desconhece o género de 130 (=).

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia da COVID-19 já causou pelo menos 1.636.687 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi descoberto em 2019 na China, indicou hoje o balanço diário realizado pela agência France-Presse (AFP) com base em fontes oficiais.

Mais de 73.462.340 casos de infeção com o novo coronavírus (SARS-Cov-2) foram diagnosticados oficialmente no mesmo período no mundo, dos quais pelo menos 47.202.800 são pessoas já consideradas como recuperadas e curadas, de acordo com os dados reunidos pela agência francesa.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 13.816 mortes e 709.087 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo, segundo a AFP. A agência noticiosa francesa sublinha que o número de casos diagnosticados só reflete, contudo, uma fração do número real de infeções. Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de limitadas capacidades de despistagem.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços, os Estados Unidos da América (EUA) com 2.813 óbitos, o Brasil (964) e a Alemanha (952).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 303.867 mortes entre 16.725.039 casos recenseados, segundo o balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins. No mesmo país, pelo menos 6.298.082 pessoas foram declaradas como recuperadas e curadas da doença.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 182.799 mortos em 6.970.034 casos, a Índia com 144.096 mortos (9.932.547 casos), o México com 115.099 mortos (1.267.202 casos) e a Itália com 65.857 mortos (1.870.576 casos).

Ainda entre os países mais afetados, a Bélgica é o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 157 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pelo Peru (112), Itália (109), Bósnia (105) e Macedónia do Norte (104).

Por regiões, a Europa totalizava até hoje (às 12:00 hora de Lisboa) 493.165 mortes em 22.744.336 casos de infeção, a América Latina e as Caraíbas 475.226 mortes (14.187.130 casos), os Estados Unidos e o Canadá 317.487 mortes (17.198.195 casos), a Ásia 207.297 mortes (13.206.184 casos), o Médio Oriente 85.505 mortes (3.685.789 casos), a África 57.064 mortes (2.410.124 casos) e a Oceânia 943 mortes (30.591 casos).

Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.

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