Ao mesmo tempo, houve um número recorde de provas de diagnóstico, com quase 103.000 realizadas.

Com estes números, o total de casos desde o início da emergência sanitária no país, a 21 de fevereiro, chega às 271.515 infeções e 35.497 óbitos.

A região da Lombardia – com capital em Milão e epicentro da pandemia no país – encabeça novamente a lista de crescimento de contágios diários com 237, seguida de Véneto, com 163, e Lácio, com 130.

Os pacientes hospitalizados com sintomas também aumentaram e são já 1.437 em todo o país, assim como os internados em Unidades de Cuidados Intensivos, 109.

Pela primeira vez na segunda vaga da pandemia, foi registado um falecido na Sardenha, ilha que se tornou no novo grande exportador de casos positivos para outras partes do país, com o regresso de muitas pessoas que lá passaram férias.

O ministro da Saúde, Roberto Speranza, disse hoje que o quadro geral da pandemia na Europa se agravou, discursando no Senado.

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“O quadro epidemiológico europeu deteriorou-se significativamente, mostrando um aumento gradual no número de infeções”, apontou.

O ministro prometeu ainda que as atas das reuniões do comité técnico da COVID-19 do Governo vão ser publicadas “muito em breve”, em resposta a alegações de secretismo.

“A linha do Governo tem sido, desde o início, uma máxima de transparência”, afirmou.

Speranza sublinhou que a “prioridade absoluta é a reabertura das escolas”, prevista para 14 de setembro com medidas de segurança e distanciamento social.

A pandemia do coronavírus que provoca a COVID-19 já provocou pelo menos 857.824 mortos e infetou mais de 25,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.