O acordo foi assinado ao abrigo do Protocolo de Colaboração UA-Fiocruz e prevê a estruturação de uma Plataforma Internacional para a Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PICTIS), indicou a Embaixada de Portugal em Brasília, em comunicado.

“A PICTIS visa a construção de um centro internacional de investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde, tendo como instituições líderes a Fiocruz e a UA”, explica-se no documento.

O acordo prevê ainda a instalação de um escritório do Instituto Oswaldo Cruz no Parque de Ciência e Inovação de Aveiro (PCI — ‘Creative Science Park’), “atuando como ‘hub’ [concentrador] de inovação, com seis Laboratórios Setoriais (LabSec)”, detalha o comunicado.

Os seis laboratórios serão dedicados à inovação, saúde global, indústrias biofarmacêuticas, fármacos e bioprodutos, biotecnologia e saúde digital, englobando inteligência artificial.

“É com grande satisfação que revivo este acordo, porque é o culminar de um processo que já vem de trás, mas ao qual foi decidido dar um impulso particular, e que me foi referido pelo doutor José Paulo Gagliardi Leite, diretor do Instituto Oswaldo Cruz, na ocasião da minha visita à Fiocruz, em meados de fevereiro”, disse à Lusa o embaixador de Portugal em Brasília, Luís Faro Ramos.

“É um acordo pioneiro, que vai certamente dar muitos e bons frutos, e ficamos muito satisfeitos por esta parceria entre duas instituições de reconhecida qualidade, não só a nível dos respetivos países, mas também internacional e, obviamente, trata-se de mais um passo no sentido de reforçar as relações entre Portugal e o Brasil nesta área tão importante como a da ciência e tecnologia e inovação”, acrescentou o diplomata.

O acordo foi assinado digitalmente por José Paulo Gagliardi Leite, diretor do Instituto Oswaldo Cruz, e por Paulo Jorge Ferreira, reitor da Universidade de Aveiro.