Embora seja relativamente desconhecida para muitos, o Líquen Escleroso aporta um considerável impacto social. Os portadores desta doença de pele sentem-se isoladas e inseguros em relação à sua condição. O impacto vai além do físico, muitas vezes afetando o bem-estar emocional e mental,

Compreender é o primeiro passo para o empoderamento. O líquen escleroso não é um reflexo da higiene ou do estilo de vida; é uma condição crónica de pele que requer atenção e cuidado. Embora a causa exata permaneça desconhecida, acredita-se que fatores como distúrbios autoimunes, predisposição genética, desequilíbrios hormonais e até traumas desempenham um papel.

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As mulheres pós-menopáusicas, em particular, podem estar em maior risco de lidar com os desafios do líquen escleroso. À medida que os níveis de estrogénio diminuem, o delicado equilíbrio do sistema íntimo pode ser perturbado, potencialmente agravando os sintomas. Isto realça a importância de priorizar a saúde íntima em todas as fases da vida, especialmente durante a fase pós-menopáusica.

De acordo com a Intimina, marca sueca de produtos de bem-estar, "o diagnóstico e a intervenção precoce são cruciais para gerir o líquen escleroso. Embora não exista cura, existem várias opções de tratamento disponíveis para ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Estes podem incluir medicamentos tópicos, como corticosteroides ou inibidores da calcineurina, para reduzir a inflamação e a comichão. A fototerapia, que envolve a exposição da pele afetada à luz ultravioleta, também pode ser benéfica em alguns casos".

No que diz respeito ao prognóstico, o líquen escleroso é uma condição crónica que pode exigir um tratamento contínuo. No entanto, com o tratamento e cuidados adequados, muitas pessoas conseguem gerir eficazmente os seus sintomas e levar uma vida plena. O acompanhamento regular com profissionais de saúde é importante para monitorizar e ajustar o tratamento conforme necessário.

Imagem cedida por Freepik