A passageira viajou com Flirty, de 7 anos, porque precisa da presença dele como apoio emocional diariamente para ajudar a controlar os seus ataques de ansiedade, segundo um e-mail que ela mesmo enviou à agência de notícias France Presse, no qual contou a sua história.

"Flirty é meu animal de apoio. Preciso dele ao meu lado o tempo inteiro para me auxiliar na minha situação clínica e me ajudar com as minhas viagens", escreveu Abrea Hensley.

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O cavalo não tinha um assento reservado: "Eu estava a viajar com um jornalista, que gentilmente concordou em compartilhar o seu espaço. Estávamos sentados numa fileira logo após uma divisão (sem assento na frente) e Flirty estava sentado no espaço em frente às nossas pernas", disse Abrea Hensley.

"Se eu tivesse que viajar sozinha, teria que comprar uma passagem com um assento adicional para garantir espaço suficiente para isso", acrescentou Abrea Hensley, informando também que este foi o primeiro voo Flirty e que não planeia, para já, repetir a experiência. "Prefiro deslocar-me de carro com ele", declarou.

Na página do Facebook "Flirty the Miniature Service Horse", Abrea Hensley partilhou algumas imagens dos instantes antes do embarque e no interior do avião.

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Autorização da administração central

Desde o início de agosto, o Departamento de Transportes dos Estados Unidos autoriza a viagem de animais de apoio emocional, bem treinados e de até um tamanho determinado. 

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Flirty "era um cavalo miniatura de apoio emocional treinado", disse um porta-voz da American Airlines à AFP, insistindo que a empresa estuda caso a caso para aceitar animais na cabine.

"Reconhecemos o importante papel que cães, gatos e cavalos em miniatura podem ter no apoio emocional na vida das pessoas com deficiência, mas não apenas nos cegos, surdos ou pessoas com mobilidade reduzida. Eles são bem-vindos na cabine, gratuitamente, se atenderem aos critérios", afirmou o porta-voz.

Segundo Abrea Hensley, os animais de apoio emocional viajam na cabine de forma gratuita porque são considerados como "equipamentos médicos".