Embora o nível de infeções seja muito reduzido em comparação com a maioria dos países do mundo, a China adota uma estratégia de tolerância zero com o vírus, com a imposição de severas restrições e testes em larga escala quando alguns casos são detetados.

Na capital do país, onde acontece uma sessão plenária do Comité Central do Partido Comunista, foram registados seis novos casos nos distritos centrais de Chaoyang e Haidian, informou a imprensa local.

Todos estão vinculados a contatos de pessoas infectadas recentemente na província de Jilin (nordeste).

O centro comercial Raffles City, no centro da capital, foi fechado na quarta-feira à noite, depois de um contacto próximo de uma pessoa infetada visitar o local, informou o jornal Beijing Youth Daily.

As saídas foram bloqueadas e trabalhadores e clientes só deixaram o local depois de submetidos a um teste negativo de detecção do coronavírus. O centro comercial permanecia fechado nesta quinta-feira.

Além disso, quatro complexos residenciais, uma escola do ensino básico e um prédio comercial entraram em confinamento esta quinta-feira, com dezenas de milhares de pessoas impedidas de sair e forçadas a passar por exames.

A imprensa local exibiu imagens de funcionários com trajes de proteção nas áreas confinadas. Eles entregaram alimentos aos moradores bloqueados.

Enquanto outros países flexibilizam as medidas contra a COVID-19, a China mantém a estratégia para tentar erradicar completamente a doença, com medidas rígidas e restrições à mobilidade.

A última onda de casos provocou o confinamento de milhões de pessoas e a limitação dos deslocamentos internos, com vários voos e viagens de trens cancelados.