Ativistas de vários pontos do mundo gritavam palavras de ordem salientando a urgência de chegar a compromissos sobre redução de emissões, fim do uso de combustíveis fósseis e respeito pelos direitos humanos, num protesto dirigido aos negociadores que, a poucas horas do prazo marcado para o fim da cimeira, continuam sem acordo em pontos essenciais da declaração final da COP26.

O português Francisco Ferreira, presidente da associação ambientalista ZERO, que também se juntou ao protesto, disse aos jornalistas que as negociações “ainda estão para durar porque há ainda muitos detalhes a resolver em partes como o mercado de emissões”, em que ainda não há acordo à vista.

“Não sabemos se vai ser possível um acordo ou não. Entrámos nos detalhes de cada uma das palavras da diplomacia climática que às vezes acaba por ser repugnante, entre o que é preciso e o que fica escrito”, disse Francisco Ferreira.