Meadow Walker decidiu partilhar o seu testemunho numa altura em que as leis do aborto mudaram nos EUA. A filha do falecido ator Paul Walker, de 23 anos, contou que fez um aborto em 2020, no início da pandemia da Covid-19.

Ao mostrar-se contra a decisão do tribunal em reverter a lei do aborto, afirmou: "Uma profunda injustiça para as mulheres nos Estados Unidos".

"Existem inúmeras mulheres que lutaram para tomar a decisão de fazer um aborto. Eu incluída, em 2020, quando o mundo estava em colapso durante a pandemia, fiz um aborto", acrescentou, afirmando que esta deve ser uma decisão "pessoal e privada".

Tecendo elogios ao médico que ficou responsável pelo seu caso, escreveu: "Tive a sorte de ter um ótimo médico que me apoiou durante o processo debilitante - com a ajuda deles, sou capaz de ser a pessoa feliz e saudável que sou hoje".

"Agora, saber que mais mulheres não terão a oportunidade de procurar um fim seguro e escolher os seus corpos primeiro é de ficar com o coração partido. Num mundo que marginaliza constantemente as mulheres, isto parece o maior ataques de todos", continuou.

"Proibir o aborto não preveni abortos, previne abortos seguros", concluiu. Veja a publicação de Meadow Walker na íntegra:

Leia Também: Milhares nas ruas dos Estados Unidos contra decisão antiaborto do Supremo