Na visão espírita, os astros não determinam os acontecimentos da nossa vida, mas podem ser compreendidos como símbolos que reflectem estados da alma e fases de aprendizagem.
Sempre que um planeta mais denso faz aspetos difíceis com planetas pessoais ou com o Sol e a Lua, sentimos essa tensão bem no centro do peito, como angústia e medo.
Na visão astrológica, compreendemos que todo o sofrimento emocional é um campo fértil para o autoconhecimento e que carrega em si as sementes da transformação.
Depois de algumas semanas de confusão e lentidão, Mercúrio retoma o seu movimento direto aos 5 graus de Leão. Todos sentiremos esta mudança, como se estivéssemos num barco à deriva e, de repente, o motor fosse ligado.
A semana começa com duas boas novidades: a primeira é a retoma do movimento direto de Mercúrio em Leão; a segunda é a união ou conjunção de Vénus e Júpiter em graus exatos no signo de Caranguejo.
Vénus, o planeta do prazer, da beleza, das finanças e do afeto, encontra em Júpiter, o generoso senhor das bênçãos, benesses, crescimento e expansão, o espelho onde o amor e desejo caminham de mãos dadas, um amor que nutre, acolhe e protege.
Marte, o deus da guerra e das conquistas, ao atravessar o signo do mediador Balança, movimenta-se num território que se opõe à sua natureza bruta e assertiva.
O ser humano deve aceitar as mudanças, com otimismo e serenidade, pensando que nada é resultado de mera casualidade, e em vez de se revoltar ou tentar lutar contra os factos para modificar os acontecimentos e as situações.
Se não tivermos cuidado, podemos facilmente envolver-nos em discussões e conflitos indesejados, que não levarão a nada além de um verdadeiro festival de trocas de acusações.
Durante dois anos, estivemos submersos. Fomos puxados para as profundezas das águas do inconsciente, onde não há chão e o tempo não segue qualquer lógica.
As energias desta Lua Nova permanecem activas por pelo menos três semanas, por isso podemos esperar novidades, mudanças e oportunidades, ainda que Mercúrio esteja retrógrado.
Plutão, o planeta da regeneração e da morte simbólica, deixa para trás o último vestígio da sua longa jornada por Capricórnio, onde desmantelou sistemas de poder fossilizados, expondo estruturas obsoletas.
Os trânsitos planetários não são meros eventos externos: eles revelam a coreografia simbólica do inconsciente, convidando o ego a atravessar ciclos de morte e renascimento.
Este ano, Úrano permanecerá em Gémeos até 7 de novembro, regressando a Touro no dia 8, e voltará definitivamente a Gémeos a 26 de abril de 2026, onde permanecerá por sete anos, até 2033.