“É a primeira vez que vamos introduzir um número elevado de ‘stents’ (próteses) e beneficiar mais de 100 doentes” numa fase inicial, disse o diretor do HCM, Mouzinho Saíde.
A introdução destas próteses “vai melhorar a qualidade de vida dos doentes” até agora sujeitos a dores intensas e com muitas dificuldades em se alimentar, acrescentou.
Aquele responsável do hospital falava durante a cerimónia de entrega do material avaliado em sete milhões de meticais (98 mil euros), doado pela empresa sul-coreana M.I. Tech no âmbito do seu programa de responsabilidade social.
A doação é composta por 1.868 unidades de acessórios para diagnóstico e 121 ‘stents’ para implantar em pacientes com tumor do esófago.
A acompanhar a chegada do material estão em Moçambique equipas médicas provenientes dos hospitais de Santa Maria, em Lisboa, Portugal, e do Apollo Hospital, de Hiderabad, na Índia, para apoiar na realização das primeiras cirurgias.
O HCM trata mais de 100 casos cancro do esófago por ano, maioritariamente mulheres, e planeia expandir o tratamento a outros hospitais do país.
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