Segundo a International Agency for Research on Cancer (IARC), os estudos sugerem que «o risco de cancro colorretal pode aumentar cerca de 17 por cento por cada 100 g de carne vermelha ingerida por dia». Parece também existir um risco associado ao cancro do pâncreas e da próstata. Este tipo de carne, que reúne fontes tão variadas como carne de vaca, coelho ou porco, foi incluído no grupo de fatores «provavelmente carcinogéneos para os humanos», lê-se no relatório da organização.
É o chamado grupo 2A, caracterizado por uma «evidência limitada». Há alguma evidência científica de que os fatores que nele se incluem podem estar associados ao aparecimento de cancro, mas ela não é inequívoca. Deste grupo, fazem também parte a acrilamida (substância produzida durante a fritura de alimentos com amido, como batatas, por exemplo), entre outros.
«Embora a carne vermelha não esteja estabelecida como causa de cancro», caso esta associação venha a confirmar-se, calcula-se que «as dietas ricas em carne vermelha podem vir a ser responsáveis por 50 mil mortes anuais, em todo o mundo», refere a agência da OMS, citada pela revista Prevenir num artigo que pode ler na íntegra na edição de dezembro de 2015.
Estas são outras das perguntas a que o artigo dá resposta:
- Que riscos corremos ao comer carne processada?
- O risco de desenvolver cancro devido ao tabagismo é igual ao risco resultante do consumo, por exemplo, de bacon?
- O risco aumenta em função da quantidade de carne consumida?
- O que explica que a carne vermelha e a carne processada aumentem o risco de cancro?
- Quais os métodos de confeção mais seguros para cozinhar carne vermelha?
- A carne branca e o peixe são mais seguros, em termos carcinogéneos, do que a carne vermelha ou processada?
- Optar apenas por proteínas de origem vegetal é a melhor opção?
- Como gerir estes dados no dia a dia?
Encontra as respostas a todas a estas perguntas nas páginas 112 a 121 da edição de dezembro de 2015 da revista Prevenir.
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