O ministro português do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, defendeu hoje que a União Europeia (UE) não deve financiar projetos de energia nuclear porque “não é segura, não é sustentável e custa muito dinheiro”.
O combate às alterações climáticas "é uma maratona e não uma corrida", avisou hoje o antigo presidente dos Estados Unidos Barack Obama, num discurso à margem da 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), em Glasgow.
O Papa Francisco reconheceu hoje que o mundo está longe de atingir os objetivos do Acordo de Paris para conter as alterações climáticas e pediu o perdão das dívidas externas dos países mais vulneráveis a par de uma reestruturação económica global para enfrentar a "emergência climática".
A poucos dias da cimeira do clima de Glasgow, onde é esperado que os países anunciem cortes nas emissões de gases com efeito de estufa, apenas um, a Gâmbia, cumpre o acordo de Paris sobre redução de emissões.
Milhares de especialistas, ativistas e decisores políticos reúnem-se a partir de domingo em Glasgow na 26.ª cimeira da ONU sobre alterações climáticas (COP26), com o objetivo principal de travar o aquecimento do planeta.
A pandemia deu mais um ano aos países signatários do Acordo de Paris para pensarem no que estão dispostos a comprometer em nome do combate às alterações climáticas e Glasgow é onde tudo se jogará no início de novembro.
Considerada como crucial para a luta contra as alterações climáticas, a 26.ª conferência das Nações Unidas sobre o clima que irá decorrer em Glasgow, Escócia, promete muito, como as anteriores 25 reuniões também prometeram, mas sem grandes resultados.
Foi hoje lançada, pela Greve Climática Estudantil, uma greve permanente às aulas, com início na próxima segunda-feira, dia 20. "A nossa casa está a arder. O Acordo de Paris foi assinado há 6 anos e continua a não apresentar resultados visíveis, não por ter falhado, mas porque foi feito para falhar",
Milhões de pessoas poderiam ser salvas em cada ano se os países aumentassem as medidas para cumprir os objetivos do Acordo de Paris e impedir o aquecimento global, indica um estudo hoje divulgado, que tem 2040 como horizonte.
Os Estados Unidos irão renunciar hoje, oficialmente, seja qual for o resultado das eleições presidenciais, ao acordo climático de Paris, mas o tempo que a decisão perdurará depende do vencedor.
A pandemia de COVID-19 pode provocar uma redução das emissões de gases com efeito de estufa de 4% em 2020, mas este valor é insuficiente para cumprir as metas previstas no acordo de Paris, advertiu hoje um especialista.