A banquisa antártica atingiu em fevereiro, final do verão austral, o seu nível mais baixo em 44 anos, de acordo com observações de um grupo de investigadores, quando a Antártica parecia resistir melhor às alterações climáticas do que o Ártico. Videográfico sobre a importância das plataformas de gelo
O gelo no oceano Ártico atingiu este verão o segundo nível mais baixo desde que há registo, devido ao aquecimento global e ainda a causas naturais que levam ao derretimento, divulgaram hoje cientistas norte-americanos.
A agência meteorológica da ONU afirmou hoje que o verão de 2020 vai deixar uma “ferida profunda” nas áreas do planeta cobertas por gelo, depois de uma onda de calor no Ártico.
A poluição, a desertificação, a desflorestação e o degelo são algumas das maiores ameaças à sobrevivência humana. Todos os dias, um pouco por todo o mundo, são muitos os fotógrafos que as registam na esperança de alertar consciências.
Os números são avançados pelos investigadores do IMBIE, um projeto científico que estuda os efeitos das alterações climáticas nas duas regiões do globo. Os dados obtidos por 11 dos satélites que as monitorizam não tranquilizam os cientistas.
A onda de calor que fez bater recordes de temperatura em cinco países europeus na semana passada está agora sobre a Gronelândia, acelerando o derretimento da camada de gelo da ilha dinamarquesa.