Lisboa ocupa o 15.º lugar no 'ranking' de um estudo divulgado hoje pela Campanha Cidades Limpas sobre descarbonização nos transportes e mobilidade, que conclui que as grandes cidades europeias não estão no bom caminho em termos ambientais e climáticos.
A secretária-geral da Associação de Bioenergia Avançada (ABA), Ana Calhôa, considerou que os biocombustíveis são essenciais para a descarbonização dos transportes, por serem uma solução rápida e de acesso a todos, que permite reduzir emissões em cerca de 80%.
A Comissão Independente para a Reforma da Tributação Corporativa Internacional, um grupo de reflexão formado por economistas de vários países, exigiu ontem que os mais ricos paguem a sua parte da crise climática.
O cumprimento das metas climáticas do Acordo de Paris custará 43 biliões de euros até 2050, estima-se num estudo do Fórum Económico Mundial e da consultora Oliver Wyman divulgado na cimeira do clima da ONU (COP26).
A descarbonização não é “uma varinha de condão para solucionar todos os problemas” relacionados com as alterações climáticas, dizem especialistas, que defendem uma visão holística da questão.
As atuais metas de descarbonização das empresas europeias podem levar a um aumento das temperaturas até final do século de 2,7 °C, (2,7 graus celsius), indica um relatório hoje divulgado.
As atuais políticas no setor energético e noutros “são grosseiramente insuficientes” para garantir as metas de descarbonização para 2030 e 2050, diz um estudo da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.