O crescimento das áreas de monoculturas de eucalipto, a erosão costeira e a poluição de recursos hídricos são alguns dos piores factos ambientais de 2022 na região de Aveiro, segundo um balanço da associação ambientalista Quercus divulgado hoje.
O Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) rejeitou que esteja previsto o aumento da área de plantação de eucaliptos a nível nacional, na sequência de preocupações manifestadas por associações ambientalistas e de notícias hoje publicadas na imprensa.
Várias organizações ambientalistas repudiam a intenção do Governo em fazer aumentar os limites máximos das áreas de eucalipto por concelho e exigem a implementação do ajuste à meta máxima de eucaliptal em Portugal inscrita na lei para 2030.
Investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) concluíram que o eucalipto tem propriedades herbicidas que ajudam a prevenir o risco de incêndios e a reduzir os prejuízos na agricultura, foi hoje revelado.