Mais de 6.100 óbitos em excesso foram identificados em 2022 pelo Instituto Ricardo Jorge, que registou quatro picos de excesso de mortalidade, coincidentes com duas ondas de covid-19 e períodos de temperaturas elevadas ou frio extremo.
O excesso de mortalidade na União Europeia (UE) aumentou em abril (21%), com taxas nacionais que variam entre os -6,0% em Portugal e -5,0% na Suécia e os 66% na Polónia e os 76% na Bulgária, segundo o Eurostat.
O excesso de mortes provocado pela pandemia é entre duas e três vezes maior que os óbitos atribuídos à COVID-19 desde a deteção dos primeiros casos no fim de 2019 na China, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O excesso de mortalidade na União Europeia (UE) recuou em janeiro (16%) e fevereiro (5%), após picos de crescimento de 41% em novembro e de 30% em dezembro de 2020, devido à covid-19, anunciou hoje o Eurostat.
A covid-19 foi responsável por 70,8% do excesso de mortalidade do primeiro ano da pandemia, em que os óbitos aumentaram 20,8% em relação à média dos cinco anos anteriores, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística.