Os casos sociais que permanecem internados nos hospitais depois de terem alta poderão ser encaminhados para equipamentos públicos, privados ou da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, uma alteração para libertar mais camas hospitalares do Serviço Nacional de Saúde.
Diversos hospitais privados foram multados pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e obrigados a devolver aos utentes dezenas de milhares de euros indevidamente cobrados porque os utentes não foram previamente informados dos custos totais.
O Grupo francês Vivalto Santé, um dos maiores players de saúde privada da Europa, concluiu no final do passado mês de dezembro a operação de aquisição da Lusíadas Saúde à Amil International, subsidiária integral da UnitedHealth Group.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou hoje que o recurso a privados é “absolutamente indesejável”, mas admitiu que nalguns casos pode mesmo ter de acontecer para aliviar as urgências hospitalares.
Entidade Reguladora da Saúde (ERS) emitiu um conjunto de deliberações em que instrui as unidades de saúde privadas a assegurar que seja dada uma previsão da totalidade de custos dos tratamentos ou consultas aos utentes, ou que estes sejam avisados da possibilidade de cobranças adicionais.
O presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) exigiu hoje que a ADSE atualize os preços, lembrando que no último ano já houve vários hospitais, especialidades e profissionais de saúde que saíram da convenção.
A atividade dos hospitais privados teve um aumento “muito significativo” em todas as linhas de prestação de cuidados em 2021, uma subida que se manteve no primeiro trimestre deste ano, segundo a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP).
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) anunciou hoje que chegou a acordo com a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, no âmbito da revisão parcelar do contrato coletivo de trabalho, mas as 35 horas semanais continuam a ser “uma exigência”.
Os hospitais privados efetuaram mais de 15 mil cirurgias a doentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 2020, ao abrigo do programa de redução de listas de espera, revelou hoje a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP).
Os hospitais privados rejeitam que tenham recusado colaborar com o Serviço Nacional de Saúde e dizem que se mantêm disponíveis e a aguardar uma proposta concreta do Ministério da Saúde, para se poderem reorganizar.
A coordenadora bloquista, Catarina Martins, defendeu hoje um orçamento suplementar que reforce a saúde, avisando que seria um erro que este acréscimo orçamental fosse entregue aos hospitais privados porque é no Serviço Nacional de Saúde que se deve investir.
Os hospitais privados manifestaram-se hoje disponíveis para assinar com outras seguradoras um acordo semelhante ao estabelecido com a Multicare, que garante o pagamento dos doentes com covid-19 que assistiram sem serem encaminhados pelo Serviço Nacional de Saúde.
O grupo Lusíadas Saúde confirmou hoje que foi alvo de bucas por parte da Autoridade da Concorrência (AdC) nas instalações dos serviços administrativos, garantindo, por isso, que os serviços dos hospitais estão a funcionar normalmente.