A proporção de famílias moçambicanas em situação de insegurança alimentar aguda caiu de 29,9% em 2019 para 9% em 2022, segundo um relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Moçambique a que a Lusa teve hoje acesso.
Mais de 12% da população portuguesa sofria de insegurança alimentar moderada ou severa em 2020 e 2022, uma prevalência que coloca Portugal acima da média de 8,5% registada na Europa do Sul, indica um relatório internacional hoje divulgado.
A insegurança alimentar agravou-se em 2022, com 258 milhões de pessoas em 58 países a necessitar de ajuda de emergência, contra 193 milhões no ano anterior, alertaram hoje várias agências da ONU.
Mais de 50 milhões de pessoas irão sofrer este ano "altos níveis de insegurança alimentar aguda" em sete países da África Oriental, advertiu hoje a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), um bloco económico de oito nações da região.
Investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) concluíram que as pessoas que apresentam sintomas de ansiedade e depressão são as que se encontram em maior risco de insegurança alimentar, foi hoje revelado.
A tempestade Ana deverá provocar níveis de insegurança alimentar mais graves do que o inicialmente previsto, anunciou a Rede de Alerta Antecipado de Fome (rede Fews, sigla inglesa).
As autoridades moçambicanas estimam que mais de 1,8 milhões de pessoas vivem numa situação de insegurança alimentar aguda em Moçambique, prevendo-se que o número baixe, mas ainda fique acima de 1,4 milhões em 2022.
Cerca de 22,8 milhões de afegãos, mais de metade da população do país, estarão este inverno em situação de insegurança alimentar aguda, levando o país a uma das piores crises humanitárias do mundo, alertaram hoje agências da ONU.
Existem métodos de confeção que alteram as propriedades nutricionais dos ingredientes alimentares. Um regime tendencialmente crudívoro tem muitos benefícios para o organismo mas também exige precauções, alerta Iara Rodrigues.
Cerca de 135 milhões de pessoas no mundo, nomeadamente em 55 países afetados por conflitos e problemas climáticos, estavam à beira da fome em 2019, segundo o Relatório Global 2020 sobre Crises Alimentares, divulgado hoje pelas Nações Unidas.
Cerca de 14,4 milhões de pessoas no Sahel e na África Ocidental irão precisar de assistência alimentar imediata no próximo verão, principalmente devido à insegurança na região, segundo uma entidade oficial.
Várias agências das Nações Unidas alertaram hoje para o risco de 45 milhões de pessoas na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla inglesa) atravessarem uma "forte insegurança alimentar nos próximos seis meses".
Um em cada seis adultos portugueses com mais de 50 anos vive num agregado familiar com insegurança alimentar, avança hoje um estudo realizado por investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.