Medicamentos como o Ozempic, cada vez mais populares para perda de peso, aumentam o risco de certos problemas gastrointestinais graves, incluindo paralisia estomacal, de acordo com um amplo estudo publicado esta semana.
Um fármaco usado no tratamento da diabetes e que ganhou popularidade por ser eficaz na perda de peso foi aprovado no tratamento da obesidade pelo regulador britânico.
O medicamento Ozempic (semaglutido), indicado para o tratamento da diabetes, apresenta problemas de abastecimento devido a um aumento de procura significativo e à incapacidade da empresa Novo Nordisk de ajustar o fabrico às quantidades necessárias.
A Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG) defendeu hoje uma "prescrição médica muito controlada" do medicamento indicado para a diabetes tipo 2, mas que está a ser utilizado para perda de peso em pessoas sem esta doença.
A Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica alertou hoje que a utilização indevida do medicamento semaglutido, também usado para perder peso, condiciona o acesso aos doentes com diabetes e defende que a prescrição deve ser feita “em consciência”.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, disse hoje que o tratamento da obesidade será alvo de um programa integrado com foco na prevenção e evitou comprometer-se com a possibilidade de os fármacos para esta doença virem a ser comparticipados.
O ministro da Saúde assegurou hoje que “não existe risco” no tratamento de doentes com diabetes tipo 2 porque existem “alternativas praticamente iguais” ao medicamento que, embora indicado para essa doença, está a ser usado para perda de peso.
O Ozempic, um fármaco indicado para diabéticos tipo 2, está esgotado há vários meses em alguns países europeus, incluindo Portugal, alegadamente por estar a ser prescrito para combater o excesso de peso. Medicamentos já custou 26 milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde.