O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas anunciou hoje que, perante a falta de financiamento, não vai poder ajudar um terço da população do Sudão do Sul, 7,7 milhões de pessoas, em situação de fome.
Um total de 930 mil pessoas no norte de Moçambique, afetado por uma insurgência armada, vão precisar de apoio alimentar humanitário pelo menos até às colheitas, em maio, de acordo com um relatório consultado hoje pela Lusa.
Cerca de 22,8 milhões de afegãos, mais de metade da população do país, estarão este inverno em situação de insegurança alimentar aguda, levando o país a uma das piores crises humanitárias do mundo, alertaram hoje agências da ONU.
O diretor executivo do Programa Alimentar Mundial afirmou hoje estar preocupado com uma eventual "pandemia da fome" causada pelos efeitos da COVID-19, enquanto recebia o Nobel da Paz à distância devido à crise sanitária.