Aprenda a dar vida nova ao seu velho guarda roupa através de dois workshops que o Museu do Oriente vai realizar em setembro e outubro. As técnicas aplicadas são ambientalmente sustentáveis, onde os tecidos são tingidos a partir de plantas.

Em “O Azul Índigo – da planta ao vat de tingimento”, que decorre nos dias 21 e 22 de setembro, os participantes vão ter a oportunidade de aprender a extrair pigmentos de plantas naturais, através do método mais tradicional utilizado na Índia - a extracção por fermentação em água, e a tingir tecidos de origem vegetal, nomeadamente algodões e linhos, de uma forma ambientalmente sustentável.

As plantas utilizadas neste processo, e cultivadas pela formadora Alice Bernardo, são de uma espécie utilizada no Japão e, por esse motivo, serão também mencionados outros métodos de extracção e conversão de Índigo, praticados noutras culturas no mundo, para que se possa perceber como é que diferentes métodos levam ao mesmo resultado e quais as diferenças entre eles.

A oficina incide sobre o pigmento Índigo, algumas das diferentes plantas que o produzem e a sua química, parte essencial para que se possa, efetivamente, perceber como funciona e como pode ser manipulado. São ainda dados a conhecer os diferentes tipos de vats de Índigo e, no final, cada participante irá criar o seu pequeno vat individual num frasco de vidro que poderá levar para casa, a par de um Manual de Iniciação ao Tingimento Orgânico com Índigo.

Museu do Oriente
créditos: Museu do Oriente

A 26 de outubro, “Iniciação ao tingimento orgânico com índigo” é pensada para quem se pretende iniciar na Tinturaria Natural com Índigo, mas que procura rigor técnico, científico e uma prática baseada em princípios de sustentabilidade ambiental.

Além de uma breve introdução às plantas, pigmento e química do Índigo, a formadora Alice Bernardo ensina a preparar os tecidos para o tingimento, o processo de tingir com Índigo e o tratamento dos tecidos pós-tingimento.