Depois de inicialmente ter hesitado, Anna Westerlund não deixou de partilhar algumas palavras no dia em que fez três anos que Pedro Lima morreu.

"Sinto uma serenidade enorme por este dia para nós ter passado a ser uma dia 'normal'. São três anos de superação, em que percebemos que o amor é sem dúvida o que comanda a vida", começou por refletir.

"É possível crescer como pessoa depois de um momento trágico, depois de perdermos um amor. É difícil, é duro e exige muita partilha, muitos abraços, muita atenção aos momentos de cada um", disse.

"Sei que os meus filhos são uns heróis. Sei que é possível voltar a ser uma família, ainda que isso seja uma aprendizagem diária. É possível reencontrar amor, celebrar aniversários, rir, sonhar e renascer", acrescentou, falando depois do luto.

"Gostava que a morte fosse encarada de outra forma, não sei bem qual. Sinto que seria mais fácil se no viver dos dias qualquer coisa que eu não sei bem fosse feita de forma diferente quando falamos de morte. Gostava que houvesse mais empatia para o luto nas escolas. Gostava que as pessoas não desviassem o olhar a uma pessoa enlutada", desabafou.

"Sei que sou tão grata por todos os dias falarmos no pai, o lembrarmos e por o celebrarmos. Para nós existem 365 dias em que o Pedro está presente de outra forma. O dia de hoje é igual ao de ontem e igual ao de amanhã", destacou ainda.

As palavras chegam junto de uma fotografia do filho de Pedro Lima e Anna Westerlund, o pequeno Max, que está "cada vez mais igual ao pai".

De recordar que além de Max, Pedro Lima e Anna Westerlund são ainda pais de Ema, Mia e Clara. O falecido ator é também pai de João Francisco Lima, fruto da relação com Patrícia Piloto.

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