Existe evidência forte de que, semanalmente, realizar no mínimo 150 minutos de atividade física aeróbica, de intensidade moderada ou fortalecimento muscular, traz benefícios não só maternos como fetais.

Pode ser realizada em qualquer fase da gravidez e ajuda a reduzir o risco de pré-eclâmpsia, partos prematuros e cesarianas. Existem ainda mulheres que podem desenvolver diabetes gestacional, normalmente após as 24 semanas, e a prática regular de atividade física pode ajudar a manter os níveis de açúcar normais.

Contribui ainda para uma maior flexibilidade e tolerância à dor, o que se torna muito importante, principalmente no último trimestre para a preparação para o parto. A elevação da auto-estima e o controlo do peso corporal são outros dois grandes benefícios.

O treino da musculatura pélvica (exercícios de kegel) ajuda a reduzir a incontinência urinária. Estes exercícios podem ser realizados todos os dias e em qualquer mês da gestação.

A partir do segundo trimestre, os exercícios posturais e de fortalecimento muscular podem prevenir ou reduzir as dores lombares e cervicais, causadas pelo aumento do útero, a mudança do centro gravitacional e aumento das glândulas mamárias.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a prática regular de atividade física tanto durante a gravidez como no pós-parto. As mulheres, que antes da gestação treinavam com intensidade vigorosa ou mais fisicamente ativas, podem continuar a treinar durante a gravidez e no pós-parto, desde que acompanhadas por um profissional especializado.

Assista à masterclass digital gratuita “Gravidez & Atividade Física”, no Facebook das Farmácias Holon, no próximo dia 4 de agosto e esclareça todas as suas dúvidas sobre este tema.

Um artigo da enfermeira Joana Ferreira, das farmácias Holon.